CULTO TRADICIONAL

IORUBÁ

Orixá é manifestação da natureza e seu axé é utilizado pelo ser humano há mais de 10 mil anos!

Orixá é toda manifestação da natureza que pode ser cultuada. O pilar fundamental da filosofia iorubá é a terra, conhecida como Onilè. Tudo o que existe no planeta, a Mãe Terra acolhe, inclusive nossa existência. Dentro de Orixá, tudo está em perfeita sintonia. Como sacerdote de Orixá, tenho em mente que um dos nossos objetivos, como seres humanos, é retornar ao nosso local originário dentro da natureza, local esse que foi e é negado pelo cristianismo com a ocidentalização histórica dos povos.

JOGO DE

BÚZIOS

O jogo de búzios segue o padrão africano de Ifá e tem como objetivo buscar orientações e soluções para promover o bom andamento da vida em diversas áreas, tais como amor, saúde, dinheiro, trabalho, família e espiritualidade.

Rituais

Iniciação

Todas as iniciações são realizadas por sacerdotes africanos com o Bàbá Jonatas, sendo alguns deles do grupo étnico Baatonu do Benim, pois somos pautados pelo respeito aos mais velhos e o ori do ser humano merece o que há de melhor em termos de axé.

Bori, Ebó e Oferenda

Bori, Ebó e Oferenda são mecanismos que tem como objetivo a dinamização da vida e realinhamento do destino do ser humano, prevenindo, protegendo, curando e atraindo as energias necessárias. Qualquer ritualística só pode ser realizada quando determinada durante o jogo de búzios.

PESQUISA & SOCIEDADE

Grupo de Estudos

O grupo de estudos tem como objetivo promover a descolonização do pensamento social, religioso e cultural por meio do estudo da Filosofia Iorubá.

As atividades do grupo incluem:

  • Encontro mensal, com discussão sobre a filosofia iorubá e sua aplicação no dia a dia;
  • Trocas de experiências, vivências pessoais e coletivas, dentro da prática filosófica iorubá;
  • Desenvolvimento e produção de artigos e ensaios sobre a filosofia e prática da cultura iorubá no Brasil; e
  • Ensinamentos básicos sobre a prática do Jogo de Búzios e a filosofia iorubá.
📌 Atenção:

Antes de preencher o formulário, é necessário conversar diretamente com o Sacerdote responsável.
A inscrição só será válida após essa orientação inicial.

O TEMPLO

Nosso templo promove o estudo e a prática da Filosofia Africana, com foco na sabedoria Iorubá. Aqui, realizamos rituais tradicionais, encontros de devotos e intercâmbios religiosos com a África. Acreditamos que os ensinamentos dos Orixás são aplicáveis ao cotidiano, revelando a espiritualidade como força inteligente e não humanizada. Além disso, oferecemos assistência à comunidade carente, respeitando nossas possibilidades.

Rituais Coletivos

Os rituais coletivos realizados mensalmente no nosso templo são momentos de profunda conexão e alinhamento com as forças do Orixá. Ao reunir devotos em um culto coletivo, invocamos energias específicas que trazem equilíbrio, progresso e clareza para as diversas áreas da vida.

Esses encontros ressaltam a essência coletiva do Orixá, onde sua força se amplifica quando cultuada em conjunto, criando uma rede de influência e poder. Durante o ritual, há uma interconexão energética entre todos os participantes, com cada ori atraindo e compartilhando o axé necessário para fortalecer e harmonizar a caminhada de cada um.

O SACERDOTE

De onde vem a voz de Bàbá Jonatas?

Ela vem da terra, dos livros, das folhas, dos oráculos e do Ori.

Jonatas Alexandre, hoje chamado Bàbá Jonatas Áyìnlá, nunca separou a fé do conhecimento científico. Mestre em Literatura, historiador, pedagogo e psicanalista, sua trajetória é marcada pelo estudo profundo da espiritualidade, das tradições africanas e do comportamento humano.

Sua iniciação mais importante, no entanto, aconteceu cedo: aos 4 anos de idade, dentro de um terreiro, onde a vida ensinava o que os livros não alcançam. Ali nasceu o sacerdote. E ali começou a escuta do invisível — aquilo que não se explica, só se vive.

Antes de se tornar referência como sacerdote de orixá, foi professor de história por 14 anos. Deu aulas em faculdades, escolas públicas e particulares, sempre acreditando na força do conhecimento como instrumento de libertação. Essa mesma paixão pela formação hoje se manifesta nos cursos que ministra para outros sacerdotes do culto africano, além de conduzir um grupo de estudos dedicado à compreensão profunda do orixá em sua essência não humanizada.

Aos 41 anos, Bàbá Jonatas segue abrindo caminhos. Seu axé é espaço de acolhimento, estudo e transformação. Ele não ensina fórmulas prontas, mas provoca perguntas.
Não idealiza o orixá como uma figura humana — revela-o como potência primordial, que orienta sem dominar.

Em tudo o que faz, há uma busca por sentido, por coerência, por liberdade espiritual.
E por isso, cada pessoa que o encontra não apenas recebe orientação — mas reencontra a si mesma.